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A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão - Esmaltes e Livros - Branco


Este é um blog dedicado a Planejamento e Gestão isso quer dizer: Educação estratégica e gerencial. Aqui, você encontrará várias indicações de livros, pois ler é essencial para todas as profissões. A leitura e a atualização constantes são fundamentais para o desenvolvimento profissional e para a tomada de decisões mais acertadas. Especialmente para quem trabalha com planejamento e gestão, áreas que são o foco principal do blog, a leitura é ferramenta valiosa. Profissionais que atuam nesses campos, geralmente, lideram equipes e precisam estar sempre bem informados e preparados. Para isso, participo de duas blogagens coletivas mensais, e uma delas é esta.

Uma vez por mês, durante os doze meses do ano, desde 2021, nos reunimos para fazer nossa blogagem coletiva que se chama: Esmaltes e Livros. O esmaltes e livros foi criado para evidenciarmos a importância da auto estima e da leitura em nossas vidas. Esse ano somos em três parceiras nessa postagem: eu - Danielle SV,  Blog Mãe Literatura  e Leticia Leonardi.  

E o tema deste mês é: Branco. E para ele trouxe este livro que é uma pesquisa muito interessante sobre as cores. Segundo Eva Heller o branco é a mais perfeita entre todas as cores. Não existe nenhuma “concepção de branco” com significado negativo.  Porém, a perfeição também cria distanciamento: apenas 2% dos entrevistados citaram o branco como cor predileta. Para esmaltar as unhas escolhi base unhas de ferro e concha perolado ambos da marca Anita. 


Nós conhecemos muito mais dos sentimentos do que cores. Por isso, cada cor pode produzir muitos efeitos diferentes, e às vezes contraditórios. Um mesmo tom de vermelho pode ser erótico ou chocante, inoportuno ou nobre. Um mesmo verde pode parecer saudável, venenoso ou tranquilizante. Um amarelo, radiante ou pungente.

Toda cor tem seu significado. Seu efeito é determinado pelo contexto, e as pessoas que trabalham com as cores deveriam conhecer a fundo estes contextos e efeitos. Este livro aborda a relação entre as cores e nossos sentimentos, e demonstra que não se combinam por caso, já que as associações entre ambas não são apenas questões de gosto, mas sim experiências universais que estão profundamente enraizadas em nossa linguagem e em nosso pensamento. 


Organizada em treze capítulos, correspondentes a treze cores diferentes, a obra proporciona uma grande quantidade e variedade de informações sobre as cores: de ditados e saberes populares até sua utilização no design de produtos, os diversos testes baseados em cores, o processo de cura por meio delas, a manipulação de pessoas, os nomes e sobrenomes relacionados à cores, etc. 

A diversidade desta abordagem faz da obra de Eva Heller uma ferramenta indispensável para artistas, terapeutas, designers de moda, publicitários e todas as pessoas que trabalham com as cores como ferramenta fundamental. Um livro que já se tornou um clássico.

Eva Heller (1948-2008) estudou sociologia e psicologia na Universidade Livre de Berlim. Especializada em teoria das cores, escreveu diversos livros sobre as cores e suas implicações culturais, entre eles A psicologia das cores. 

O branco como cor de luto - o branco como cor destituída de cor - é nesse sentido que o branco é a cor do luto. O branco do luto nunca é um branco radiante, nunca em tecidos brilhantes. Quem está de luto e veste branco, veste roupas opacas. Assim como o uso de roupas pretas, o luto branco também imprime a renúncia ao cultivo da imagem por parte de quem o usa. 

A vestimenta de luto branca pertence à ideia religiosa da reencarnação, que não encara a morte como a despedida final do mundo. Na Ásia, onde essa crença se encontra em casa, o branco é a cor tradicional do luto - Preto 4.  Antigamente, também na Europa o branco estava difundido como cor de luto. Em muitas regiões, as mulheres usavam nos funerais longos panos brancos, que lhes cobriam a cabeça e tronco. Rainhas e princesas se enlutavam trajando branco. Seu status não permitiria que usassem preto, como o comum dos mortais. Maria também, como mãe enlutada de Deus, é representada num manto branco. 

Os mortos são vestidos de branco, para que vistam branco quando ressuscitarem. Pela velha tradição, branco é a cor das flores e dos círios para os mortos. Nos rostos dos mortos faltam as cores da vida - em linguagem poética dá-se a isso o nome de "Verblichene" - desvanecidos. Envoltos em suas mortalhas vagam sem descanso as almas amaldiçoadas, que não encontram paz no além. Certas dinastias principescas têm seus fantasmas particulares: entre os von Hohenzollern assombra uma "mulher branca", uma antepassada de quem se diz ter assassinado seu marido e seu filho, e que agora anuncia a morte de outros pecadores da família.

Em algumas regiões durante a noite, pelos campos, vaga uma mulher branca. É um demônio feminino da fertilidade, e caso ela se encontre com um casal de namorados locais, ela os "abençoa" - a mulher fica grávida.

Após a Revolução Francesa, e uma vez ultrapassada a moda mais dispendiosa de todos os tempos - a dos trajes no estilo "Rococó" - veio a moda imperial (até 1830). As senhoras só vestiam o vestido chemisier, um vestido simples, sem mangas, sem cintura, franzido debaixo do busto e acima um pequeno decote. Especialmente notáveis eram os tecidos: transparentes, vaporosos e brancos. Por que de repente entrou na moda uma roupa tão simples?

Novamente, o motivo decisivo para a transformação na moda foi a transformação na sociedade. A Revolução Francesa foi o triunfo da burguesia sobre a velha nobreza. Agora os burguesas se esforçavam para dar provas de seu valor. Os valores da burguesia: liberdade, igualdade, fraternidade. 

A moda rococó por toda parte exigira artificialidade: cinturas apertadas, panturrilhas acolchoadas, o cabelo escondido debaixo de perucas e o rosto coberto de branco. O ideal da liberdade exigia a "volta à natureza", e a nova moda buscava, em lugar de corpetes, um aspecto natural.


Livro - A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão
Autora: Eva Heller
Editora: Olhares 
Número de páginas: 311
ISBN: 978-658-828-0058
Edição: 2021


Abaixo as indicações valiosas das queridas Mãe Literatura e Lele Leonardi, não vai perder!




Escolhi dois esmaltes, ambos da @Impala. Primeiro esmaltei com o Luz, um perolado bonito e por cima usei o esmalte Top Top. O livro é o Você está aqui (por enquanto) uma edição muito bonita e diferente da @EditoraFontanar,  que é o selo de bem estar da Companhia das Letras. Para compor o tema, usei uma saída de praia linda que trouxe de Fortaleza. 



Minha escolha de esmalte foi o Bali,  da @Risqueoficial. Muito bom de esmaltar e  deixou uma cor bonita! O livro é o Água Turva, da Morgana Kretzmann, uma leitura muito interessante. Desta vez o título combina/representa o tema, branco. Ao fundo florzinhas brancas compõem o cenário. @leleonardi







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Sabia que aqui no blog tem mais de 100 títulos que já li e gostei?


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