Este é um blog dedicado a Planejamento e Gestão, o que quer dizer: Educação Estratégica e Gerencial. Aqui, você encontrará várias indicações de livros, pois ler é essencial para todas as profissões. A leitura e a atualização constantes são fundamentais para o desenvolvimento profissional e para a tomada de decisões mais acertadas. Especialmente para quem trabalha com planejamento e gestão, áreas que são o foco principal do blog, a leitura é uma ferramenta valiosa. Profissionais que atuam nesses campos, geralmente, lideram equipes e precisam estar sempre bem informados e preparados.
Minha trajetória com o estudo de vinhos é longa e enriquecedora. Em 2015, escrevi e apresentei um trabalho de conclusão intitulado "Barreiras comerciais no mercado regional vitivinícola: proteção ou obstáculo competitivo?". Este trabalho, composto por 89 páginas e baseado em uma pesquisa com entrevistados, aprofundou minha compreensão sobre os desafios e oportunidades no mercado vitivinícola regional. Foi uma experiência que solidificou minha paixão pelos vinhos e pelo seu estudo.
O espírito do Natal nos convida a celebrar, refletir e compartilhar momentos especiais. Este ano, trago uma forma única e deliciosa de contar os dias até o Natal: o Advento do Vinho! Inspirados pela tradição do calendário do advento, que marca a contagem regressiva até o Natal, decidimos criar uma experiência enológica inesquecível. Também compartilharei a bibliografia utilizada em cada texto, para que você possa se aprofundar ainda mais no estudo de cada uva.
Bem-vindo ao nosso Advento do Vinho! De 1º a 24 de dezembro, vamos explorar uma uva diferente a cada dia, descobrindo suas histórias e perfis de sabor, além de receber recomendações de vinhos excepcionais. Esta iniciativa é uma celebração da vinicultura que busca enriquecer seu paladar e ampliar seu conhecimento sobre o mundo dos vinhos. Ao final de cada texto, você encontrará links para adquirir os vinhos correspondentes e a bibliografia utilizada, permitindo uma experiência completa e aducativa. Junte-se a nós nesta contagem regressiva para o Natal e compartilhe suas expectativas e descobertas nos comentários!
Chianti começou na Idade Média como uma pequena região de guerras constantes entre Florença e Siena. Os vinhedos eram principalmente propriedades da nobreza, e há apenas cinquenta anos, muitas dessas fazendas eram trabalhadas com um sistema de parceria que nada fazia pela qualidade. Só atrapalhavam também as normas antiquadas que regiam a produção de vinho. Após décadas de discórdias, um programa de pesquisa aprofundada finalmente (ou talvez provisoriamente, mas de forma convincente) identificou os melhores clones de Sangiovese, que foram então replantados, e, no final do século passado, Chianti tornou-se a maior e mais complexa DOCG na Itália. Há uma verdadeira unidade e identidade, apesar de seus solos, tradições e microclimas variados, porque todos eles cultivam a mesma uva tinta básica, ou versões dela.
A Sangiovese é o que mantém Chianti unida, mas isso não deve implicar monotonia. Inclinações individuais aparecem fortemente no equilíbrio da mistura, o tipo de fermentação, o uso ou negligência do "governo", o método e o tempo de envelhecimento. Chianti tem muitos departamentos e sub-regiões, dos quais o mais destacado é Chianti Classico, a região entre Florença e Siena. Ela também tem vários vizinhos que afirmam a superioridade de seus vinhos, mais notavelmente, Brunello di Montalcino e Vino Nobile di Montepulciano. Acima de tudo, é o campo de tiro para o exército de produtores ambiciosos, que acreditam que uma dose de Cabernet, alguns barris de carvalho novo, uma garrafa e rótulo de design somam ao "grande novo vinho italiano".
Seu marechal de campo, Piero Antinori, tem demonstrado, com sucesso, que pode. Ao mesmo tempo, muitos produtores de topo têm reafirmado seu orgulho pela Sangiovese e pela outrora chique Supertuscan, com suas vistas voltadas para o mercado de luxo internacional, que já não é tão valorizado como era na década de 1990. Hoje muitas propriedades importantes declaram que o seu melhor vinho é um Sangiovese puro.
Em 1975, a antiga família Antinori lançou seu concorrente Tignanello, feito, como o Carmignano a oeste de Florença, da Sangiovese, com uma pequena proporção de Cabernet. Para enfatizar, rapidamente acrescentaram Solaia, com as proporções de Cabernet e Sangiovese revertidas. Em poucos anos, quase não parecia haver um castelo ou vila em Chianti que não tivesse seguido os Antinori com um "Supertoscano" (vendido inicialmente como um provocador Vino da Tavola, mas atualmente colocado na categoria IGT) de sua própria confecção, muitos deles excelentes, e alguns originais.
Mas, à medida que a personalidade de muitos desses vinhos rebeldes foi ficando cada vez mais distante de qualquer coisa obviamente Toscana, e, enquanto novidade, muitos clones de Sangiovese de melhor qualidade foram identificados, assim como os melhores locais e formas de cultivá-los, o conceito de Chianti Classico - e sua versão Riserva - surgiu como um vinho verdadeiramente bom. Hoje, o Riserva representa cervca de 20% da produção total da região.
O Chianti Classico hoje é um vinho extremamente sério, produzido substancialmente (80%-100% do blend) de uvas Sangiovese de baixa produção e de qualidade superior, envelhecido em madeira - tonéis de carvalho grandes e/ou pequenas - com uma expectativa de vida de dez anos ou mais. As outras variedades atualmente permitidas no Chianti Classico até um máximo de 20% do total são a tradicional Canaiola, a Colorino, de tons fortes, e "variedades internacionais", notadamente Cabernet e Merlot.
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Harmonização com a uva Sangiovese, que por ser uma das uvas mais importantes da Itália ela combina demais com pratos italianos como: pastas, carnes grelhadas e queijos. Já em nossa culinária brasileira ela combina com:
Feijoada: Uma feijoada bem preparada pode ser uma excelente companhia para um vinho Sangiovese, especialmente se tiver um toque de vinho na preparação da feijoada.
Moqueca Baiana: A moqueca, com seu sabor suave e tempero leves, pode complementar bem o vinho.
Picanha: Esse prato de carne grelhado é perfeito para harmonizar com o Sangiovese, que tem notas de frutas vermelhas e especiarias.
Acarajé: Essa delícia frita pode ser aperitivo interessante para acompanhar o vinho.
Barreado: Um cozido de carne que pode ser servido com arroz e farofa, combinando bem com o vinho.
Essas são algumas sugestões para aproveitar ao máximo o seu Sangiovese. A beleza da harmonização está em experimentar e encontrar combinações que mais agradam ao seu paladar. Que tal abrir uma garrafa de Sangiovese e explorar essas opções?
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Bibliografia usada: Curso essencial de Vinhos, Atlas Mundial do Vinho e Enciclopédia do vinho.
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