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A obra mais importante de Giambattista Vico, a "Ciência Nova" permite compreender as ideias básicas do pensador napolitano. Em oposição à filosofia de Descartes, Vico rejeita o apelo à autoconsciência contido no "cogito", bem como o princípio que faz das ideias claras e distintas o critério universal da verdade. Para ele, o homem só conhece verdadeiramente aquilo que faz ou cria. Por outro lado, professor de retórica, contrapõe à razão cartesiana o engenho - a faculdade de descobrir o verossímil e o novo. Pouco conhecido e valorizado em seu tempo, Vico foi redescoberto no século XX, sua importância sendo reconhecido por pensadores como Croce e Marx.
Giovanni Battista Vico, conhecido como Giambattista Vico, foi um filósofo, historiador e jurista italiano nascido em Nápoles em 23 de junho de 1668 e falecido na mesma cidade em 23 de janeiro de 1744. Ele é amplamente reconhecido como um dos precursores da antropologia cultural e da filosofia da história.
Vico é mais conhecido por seu trabalho "Scienza Nuova" (Nova Ciência), publicado em 1725, onde ele tentou unir história e ciências sociais em uma única ciência da humanidade. Ele propôs que as sociedades passam por ciclos históricos de desenvolvimento e declínio, e que a compreensão desses ciclos poderia fornecer insigths valiosos sobre a natureza humana e a sociedade.
Alguns pontos importantes sobre Vico:
1. Formação e carreira: Vico nasceu em uma família modesta de livrarias. Ele estudou em várias escolas, incluindo um colégio jesuíta, mas foi em grande parte autodidata. Ele se formou em Direito pela Universidade de Napóles em 1694.
2. Contribuições Filosóficas: Vico é conhecido por sua crítica ao recionalismo moderno e sua defesa da antiguidade clássica e da humanidades renascentistas. Ele é considerado um dos primeiros a desenvolver a filosofia da história, que busca entender a história como um processo criado pelos seres humanos.
3. Ideias Principais: Uma de suas ideias mais famosas é a frase latina "Verum esse ipsum factum" (A verdade é o próprio fato), que reflete sua visão construtivista da epistemologia. Ele também introduziu o conceito de "História ideal" e a ideia de que os seres humanos só podem entender aquilo que eles mesmos criam.
4. Impacto e legado: As ideias de Vico influenciaram muitos filósofos e teóricos posteriores, incluindo Karl Marx, Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Immanuel Kant. Ele é considerado um dos fundadores da filosofia da história e suas obras continuam a ser estudadas e discutidas até hoje.
"Os homens, que não sabem a verdade das coisas, procuram ater-se ao certo, a fim de que, não podendo satisfazer ao intelecto com a ciência, ao menos a vontade repouse sobre a consciência."
"Tanto mais robusta a fantasia, quanto mais débil o raciocínio."
"O mais sublime ofício da poesia é o de conferir sentido e paixão às coisas insensatas."
"Os homens primeiramente sentem o necessário. Depois cuidam do útil. A seguir, do conveniente. Mais adiante, deleitam-se no prazer, dissolvendo-se no luxo. E, por fim, endoidecem ao dissiparem as coisas substanciais,"
"Os homens de ideias curtas têm na conta de direito tudo quanto se tenha explicitado mediante palavras."
"A razão poética determina ser impossível que alguém seja poeta e metafísico igualmente sublime, por que a metafísica abstrai a mente dos sentidos, a faculdade poética deve emergir toda a mente nos sentidos. A metafísica se alça até aos universais; a faculdade poética deve aprofundar-se dentro dos particulares."
Giambattista Vico: Princípios de (uma) Ciência Nova
Um filósofo ignorado "O senhor Giambattista Vico nasceu em Nápoles no ano de 1670, filho de honrados pais, que deixaram muito boa fama de si. O pai era de humor alegre, a mãe, de temperamento muito melancólico; assim, ambos concorreram para a natureza deste seu filho."
Com essas palavras Vico inicia sua Autobiografia, escrita entre 1725 e 1728. Nela encontram-se quase todos os elementos essenciais para se conhecer a história do desenvolvimento de suas idéias, muito embora contenha algumas incorreções como, por exemplo, o ano de nascimento do autor: segundo os historiadores, Vico teria nascido em 1668 e não em 1670.
Através da Autobiografia, fica-se sabendo que o primeiro mestre espiritual de Vico foi um filósofo nominalista, o padre jesuíta Antonio dal Balzo; depois Vico estudou com um seguidor de Duns Scot (1266-1309), o padre Giuseppe Ricci, também jesuíta. Em seguida, a Autobiografia relata os nove anos (1686-1695) de relativa solidão, que Vico passou em Vatolla (Cilento), onde foi preceptor do filho do marquês Domenico Rocca e onde se dedicou ao estudo de Platão (428/7-348/7 a.C.), do qual admirava o valor metafisico e o caráter ético-social de suas doutrinas. Parte especialmente importante desse período passado em Vatolla é a referente aos primeiros contatos com a filosofia materialista de Gassendi (1592-1655) e, sobretudo, com a filosofia cartesiana, então em voga em Nápoles.
Pág. VI e VII
Princípios de (uma) ciência nova (acerca da natureza comum das nações)
Ideia (geral) da obra
Explicação da gravura ilustrada proposta no frontispício e que de introdução à obra
Livro I
Do estabelecimento dos princípios - Livro primeiro
Cap. II - Dos elementos
Livro II - Da sabedoria poética
Da sabedoria poética - Livro segundo
Cap. I - Da sabedoria poética
1. Da sabedoria de um modo genérico
2. Proposição e divisões da sabedoria poética
3. Do dilúvio universal e dos gigantes
Cap.II - Da metafísica poética
1. Da metafísica poética, que nos dá as origens da poesia, da idolatria, das adivinhações e dos sacrifícios
2. Corolários acerca dos principais aspectos desta ciência
Cap.III - Da lógica poética
1. Da lógica poética
2. Corolários a respeito dos tropos, dos monstros mitológicos e das metamorfoses poéticas
3. Corolários a respeito de falar por caracteres poéticos das primeiras nações
4. Colorários acerca das origens das línguas e das letras, contendo-se aqui as origens dos hieróglifos, das leis, dos nomes, das insígnias gentílicas, das medalhas, das moedas; e, pois, da primavera língua e literatura do direito natural das gentes
5. Corolários acerca das origens das locuções poéticas, dos episódios, do giro [= dos torneios frásicos], do número, do canto e do verso
6. Outros corolários que, a partir do princípio, se propuseram
7. Últimos corolários a respeito da lógico dos adoutrinados
Cap. IV - Da moral poética e, pois, das origens das virtudes vulgares ensinadas pela religião, mediante os matrimônios
Cap. V - Da econômica poética
1. Da econômica poética, e, agora, das famílias que, primeiramente existiram, dos filhos
2. Das famílias dos fômulos, antes das cidades, sem as quais de modo algum poderiam nascer as cidades
3. Corolários acerca dos contratos que se cumprem apenas mediante o consenso
4. Cânon mitológico
Excertos de passos finais da ciência nova - Antologia viquiana
Do Cap. VII - Recapitulações da história poética
Do cap. VIII - Da física poética
Da física poética
Da descoberta do verdadeiro Homero - Livro Terceiro
Excertos
Conclusão da obra
A respeito de uma eterna república natural ótima em cada uma de suas espécies, ordenda pela divina Providência
Livro - Princípios de uma ciência nova: acerca da natureza comum das nações
Autor: Giambattista Vico
Editora: Abril Cultural
Número de páginas:
ISBN: 85-98497-20-7
Ano da Edição: 2005
apeterman.digitalscholar.rochester.edu
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