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Sarney: biografia


Essa é uma Biografia escrita por Regina Echeverria que é jornalista profissional desde 1972. Publicou os livros: Furacão Elis (1985), Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza, preciso dizer que te amo (2001), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002), Mãe Menininha do Gantois, uma biografia (2006) e outros. A orelha do livro foi escrita por Pascoal Soto que era Editor da Leya na época da publicação uma breve passagem do seu texto diz o seguinte: Fascinou-me desde o primeiro instante a possibilidade de editar e publicar um livro que contasse a sua história. No momento em que tive que decidir pela contratação ou não do livro, Sarney era o grande artífice da construção do cenário político que daria condições de governabilidade a Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente que oito anos depois entregaria o cargo na condição de o mais popular da nossa História. Esse mesmo José Sarney, que também experimentara enorme e fugaz popularidade na condição de o primeiro presidente da Nova República, quando do lançamento do Plano Cruzado, em 1986. Depois do malogro do Plano, que recebeu o apoio de mais de 70% da população brasileira, anunciou-se a primeira morte de Sarney.

O tema principal do blog é planejamento e gestão que são temas amplos e que para aplicabilidade deles é preciso ter uma gama de habilidades técnicas e comportamentais. É importante que cada um observe e conscientize suas próprias necessidades e escolha o que ler de acordo com seu interesse. O que faço para colaborar com sua jornada é concentrar, em um mesmo lugar, informações, minhas experiências e literaturas que podem lhe ser úteis para melhorar e ou construir o seu planejamento e gestão. Para tanto, já escrevi e publiquei mais de oitocentos textos os quais foram lidos mais de duzentas mil vezes. Política, economia e relações exteriores são temas que sempre estão na pauta de conteúdo para quem trabalha com planejamento estratégico por isso trago para o blog os livros que li e gostei sobre diversos temas. No final do texto, para facilitar, vou deixar o link da Amazon para que você possa adquirir o livro.

O livro está dividido em 26 capítulos - são eles:

1. A solidão do dia seguinte
2. Nas águas de abril
3. Início da peregrinação, mudança redical
4. A vida em São Luís, independência na meninice
5. O jovem acadêmico e a iniciação política
6. Casamento, família e política partidária
7. Em ritmo de bossa nova na velha UDN
8. Da campanha à renúncia de Jânio: abandono e desilusão
9. Tempos difíceis: a morte do sogro, o golpe de 1964
10. As últimas eleições diretas: o Maranhão Novo do governador Sarney
11. O AI-5 e as perseguições
12. O Senado da República: Arena e governo Médici
13. O governo Geisel. As perseguições de Vitorino. O PDS
14. Começa o governo Figueiredo: Sarney na Academia Brasileira de Letras
15. A catarse de Sarney: enfim o basta!
16. A eleição indireta. A véspera da posse. A Nova República
17. Sarney é o presidente: o governo se instala
18. Apogeu e declínio do Cruzado (e do próprio Sarney!)
19. A Constituinte, a moratória, novo plano econômico, novo fracasso
20. A nova Constituição: o mandato de cinco anos
21. Fim de governo
22. De volta ao Senado. O impeachment de Collor. O governador Itamar.
23. Na presidência do Senado: Governo Fernando Henrique
24. O fator Roseana. O governo Lula. A segunda presidência do Senado.
25. A terceira e atribulada presidência do Senado.
26. Até agora

O livro possui algumas imagens de Sarney e algumas cópias de documentos, dentre eles, a carta renúncia original do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. 

Algumas partes do livro:

"Na véspera, acordara para derradeiro dia na presidência. Eram seis da manhã. A cerimônia de transmissão de cargo estava marcada para as dez. Marly, sua mulher desde 1952, com que teve três filhos, 13 netos e dois bisnetos, acompanhava-o, tensa. Os dois haviam ficado até de madrugada no jantar oferecido aos chefes de Estado na Granja do Torto."

"No finalzinho de 1961, John Fitzgerald Kennedy era o presidente dos Estados Unidos e a Guerra Fria comandava a política mundial. Os marines americanos tramavam contra Cuba de Fidel Castro e Berlim já havia sido cortado ao meio. A delegação brasileira desembarcou em Nova York pouco depois da morte do secretário-geral da ONU, o sueco Dag Hammarskjõld, num desastre de avião, na África, e de Yuri Gagarin ter dado a primeira volta ao mundo do homem, no espaço sideral, para nos revelar uma poesia nova: "A Terra é azul"."

"Ainda na Câmara, durante a interpelação a Hermes Lima, então ministro da Relações Exteriores, Sarney questionou-o sobre o relacionamento entre Brasil e Estados Unidos. Queria que o ministro explicasse se o Brasil se sujeitaria sumariamente ao disposto no chamado Foreign Aid Acts. O deputado também criticou a dubiedade da política externa do país. A ação americana no Brasil ia muito além do apoio político. Incluía o financiamento de campanha de adversários de Jango na eleição de 1962 e ajuda financeira aos estados brasileiros cujos governadores eram considerados anticomunistas e simpáticos aos Estados Unidos. Poucos dias antes da interpelação a Hermes Lima, um episódio esquentara o debata, conforme relatou o brasilianista John W.F. Dulles: "

"Ao entrar o mês de setembro, um infarto levou o presidente João Figueiredo a se afastar do cargo. Aureliano Chaves assumiu. Durante três meses o governo ficou temporariamente nas mãos de um civil."

"Antes que o ano acabasse, Sarney ainda enfrentou a demissão do presidente da Petrobras, Armando Guedes Coelho. Outro afastamento, de maior peso, Aureliano Chaves, que mandou pelo filho, Antônio Aureliano Mendonça, o pedido de exoneração da pasta de Minas e Energia, a qual ocupada desde 1985.
O assassinato do sindicalista Chico Mendes, no dia 22 de dezembro, em Xapuri, no Acre, e o naufrágio do Bateau Mouche na Baía de Guanabara, no Rio, na véspera do Ano Novo - com um saldo de 55 mortos - foram os emblemas finais  de um ano tumultuado da vida nacional. Para Sarney, era hora de se recolher à ilha de Curupu. Um descanso de 12 dias antes de enfrentar novas batalhas no Congresso e tentar, mais uma vez, dar um rumo à economia."

"Ao longo da carreira, enfrentou adversários ferrenhos e exaltados. Alguns setores da imprensa o tratam sem dó nem piedade. Porém, só os mais velhos conhecem toda a sua história. A ambiguidade de algumas de suas atitudes também é motivo de crítica, como o fato de ter permanecido ao lado dos governos militares, apesar de não concordar com seus métodos e, muito menos, com a inconstitucionalidade do regime. E também por ter defendido políticos odiados pela opinião pública. Sua imagem saiu bastante desgastada da última crise do Senado." 

Autor: Regina Echeverria
Editora: Leya
Número de páginas: 622
ISBN: 978-85-8044-112-3
Edição: 2011


Como prometi, abaixo segue o link da Amazon para que você possa adquirir o livro que citei acima. O blog é parceiro Amazon então quando você se inscreve e compra com meu link (isso quer dizer clicando nos links que indico aqui no blog) apoia o conteúdo para que ele siga existindo cada vez mais e melhor:







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