Elas têm melhores condições para seguir carreiras de longo prazo, e uma maior parcela delas está tendo filhos. Como explicar, então, o persistente hiato salarial entre homens e mulheres? Baseando-se em décadas de uma pesquisa original, a professora de Havard Claudia Goldin analisa a história econômica das mulheres no mercado de trabalho desde o início do século XX até a atualidade e indica um caminho concreto rumo à equidade.
"O livro é conciso, completo e totalmente envolvente." Richard H. Thaler, economista e coautor de Nudge
Em 1963, a jornalista e feminista Betty Friedan escreveu sobre mulheres que se graduavam na faculdade e se sentiam frustradas no papel de mães restritas ao lar, observando que "o problema delas "não tem nome"". Sessenta anos depois, grande parte das mulheres com graduação segue uma carreira, mas sua remuneração e as promoções - comparadas às dos homens - parecem indicar que as mulheres continuam sendo deixadas para trás.
Elas também têm um "problema", que no século XXI atende por muitos nomes: discriminação sexual, viés de gênero, barreira invisível, teto de vidro, entre outros. As soluções para resolvê-lo abarcam desde o aumento da licença-paternidade, o treinamento de mulheres para negociarem melhor sua remuneração, a exigência de paridade salarial em todos os cargos públicos e privados, até o estabelecimento, por lei, da igualdade de gênero nos conselhos e nas lideranças.
Embora sejam medidas importantes, a economista Claudia Goldin argumenta que essas soluções tratam apenas os "sintomas" da desigualdade. Essa é a principal tese de Carreira e família, livro que reúne os estudos feitos por Goldin durante mais de três décadas, focados na inserção feminina no mercado de trabalho - e que lhe rendem o Nobel de economia em 2023.
Nesta obra, a autora detalha as aspirações de gerações de mulheres em termos de carreira, trabalho, casamento e filhos; o impacto na economia norte-americana das leis antidiscriminação e da chegada da pílula anticoncepcional; e a relação entre promoções e maternidade. Também mostra que são os "trabalhos gananciosos", que premiam a dedicação extra, e não apenas a ausência de flexibilidade, que perpetuam as disparidades. A contribuição de Goldin é inestimável para o redesenho de políticas públicas e privadas e pavimenta um caminho melhor adiante.
Sumário
Relação de gráficos e tabela
Relações de gráficos, tabelas e fontes on-line
1. O novo problema sem nome
2. Passando o bastão
3. Uma bifurcação na estrada
4. O grupo-ponte
5. Na encruzilhada com Betty Friedan
6. A Revolução Silenciosa
7. A Revolução Assistida
8. Cuidado com o hiato
9. O caso da advogada e da farmacêutica
10. De prontidão
Epílogo: O fim da jornada - ampliado
Agradecimentos
Apêndice de gráficos e tabela: fontes e notas
Apêndice de fontes
Notas
Bibliografia
Índice remissivo
Claudia Goldin se tornou a primeira mulher titular do Departamento de Economia de Harvard, onde atua até hoje como professora. Em 2023, foi a primeira mulher a receber sozinha o Nobel de economia , premiada por seus estudos envolvendo a participação das mulheres no mercado de trabalho e a disparidade de gênero. Ph.D. pela Universidade de Chicago, foi presidente da American Economic Association e integra a National Academy of Sciences.
Instagram: @svdanielle
📄 Ficha Editorial
Título da publicação: Educação estratégica e gerencial
Tema central: planejamento, gestão e desenvolvimento profissional aplicados a todas as áreas de atuação
Editora responsável: Danielle SV
Formação: Bacharel em Administração
Periodicidade: Publicação contínua, com frequência mínima de 5 postagens semanais
Ano de criação do blog: Março de 2011
Volume: 15 (2025)
Número desta edição:
Cidade e estado: Porto Alegre – RS, Brasil
E-mail de contato: daniellesv.contato@gmail.com
Site oficial: www.daniellesv.com.br
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