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Cem anos de solidão - Calendário do Advento de livros

 


Este é um blog dedicado a Planejamento e Gestão isso quer dizer: Educação estratégica e gerencial. Aqui, você encontrará várias indicações de livros, pois ler é essencial para todas as profissões. A leitura e a atualização constantes são fundamentais para o desenvolvimento profissional e para a tomada de decisões mais acertadas. Especialmente para quem trabalha com planejamento e gestão, áreas que são o foco principal do blog, a leitura é ferramenta valiosa. Profissionais que atuam nesses campos, geralmente, lideram equipes e precisam estar sempre bem informados e preparados. 

O Calendário do Advento de livros celebra a contagem regressiva para o Natal, proporcionando diariamente uma nova recomendação de leitura de 1º a 24 de Dezembro. Esta iniciativa visa incentivar a leitura, um dos valores do nosso blog, especialmente importante em um cenário onde mais da metade dos brasileiros não lê livros, conforme aponta a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil". Com o apoio da Disal Distribuidora, transformamos essa tradição em uma jornada literária enriquecedora, ideal para expandir sua biblioteca pessoal e encontrar inspiração para o próximo ano. Junte-se a nós nessa celebração do amor pela leitura!

Gabriel García Márquez nasceu em 1928 na aldeia de Aracataca, nas imediações de Barranquilla, Colômbia. Autor de alguns dos maiores romances do século XX e mestre do realismo mágico latino-americano, ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Escreveu, entre outras obras: 

Ninguém escreve ao coronel 1958

O veneno da madrugada - A má hora 1961

A incrível história de Cândida Erêndira e de sua avó desalmada 1972

O outono do patriarca 1975

Crônica de uma morte anunciada 1981

O amor nos tempos do cólera 1986

O general em seu labirinto 1989

Doze contos peregrinos 1992

Do amor e outros demônios 1994

Notícia de um seqüestro 1997

Viver para contar 2003

Memória de minhas putas tristes 2005



Quando escreveu a primeira frase de "Cem anos de solidão" Gabriel García Márquez tinha 37 anos de idade. Havia chegado na Cidade do México quatro anos antes - no entardecer do domingo, dois de julho de 1961. Saía, com Mercedes e o filho Rodrigo, de uma agitada temporada em Nova York, onde tinha sido correspondente da agência cubana de notícias "Prensa-Latina". Viajou de ônibus, atrevessando os Estados Unidos e prestando especial atenção às paisagens do sul, o mundo misterioso e dramático de um de seus mestres, William Faulkner. 

Levava pouco mais de duzentos dólares no bolso, nenhum vislumbre de emprego ou trabalho, a determinação de se transformar em roteirista de cinema e a vontade de se estabelecer de vez como escritor. No dia seguinte ficou sabendo que, no amanhecer da véspera e enquanto percorriam o último trecho da viagem exaustiva, Ernest Hemingway, outro de seus mestres, havia se matado. E foi sobre Hemingway que ele escreveu seu primeiro texto em terras mexicanas, "Um homem morreu de morte natural", que Fernando Benítez, o mítico diretor do sumplemento cultural "México en la Cultura", do jornaal Novedades, publicou com destaque. 


Entre o dia da chegada e o amanhecer da terça-feira incerta em que se sentou diante da pequena Olivetti portátil e começou a primeira frase do livro que mudaria a sua vida, mexeria com as vidas de milhões de leitores em todo o mundo e daria novos rumos à literatura latino-americano, a existência de Gabriel García Márquez no México navegou ao sabor de ventos variados.

Quando chegou, em 1961, ele tinha escrito quatro livros e apenas um, "O enterro do Diabo", fora publicado na Colômbia seis anos antes, sem maiores glórias que algumas resenhas elogiosas. Trechos desses livros e alguns contos haviam sido editados em publicações de prestígio no México. Seu nome circula com relativo trânsito entre artistas e intelectuais, por obra e graça de seu amigo, o poeta e escritor colombiano Álvaro Mutis, que morava na cidade. Mas ele estava longe de ser um nome conhecido fora desse ambiente restrito. Na verdade, era um escritor quase clandestino. 

Os dois primeiros meses em seu novo país foram pesados. García Márquez não conseguiu trabalho algum, a não ser esporádicas encomendas da revista e da rádio da Universidade Nacional Autônoma do México. Sua determinação principal - trabalhar para cinema - deu em nada. A saída foi a que ele menos queria: voltar ao jornalismo, e em sua vertente mais frouxa, a da frivolidade absoluta. Por indicação de Álvaro Mutis, em outubro de 1961 ele se tornou diretor de redação de duas revistas, La Familia e Sucesos para Todos, com o compromisso formal, assumido com o dono da editora, de que seu nome não apareceria nos expedientes e de que não assinaria texto algum. 


Tinha se mudado com a família para um bairro próspero, morava numa casa confortável e ampla. Frequentava bons lugares, pertencia a círculos importantes da vida cultural mexicana, era dono de uma boa coleção de bons amigos. Mas não estava feliz. Nos últimos cinco anos, ou seja, desde sua agitada temporada como correspondente da agência cubana Prensa Latina em nova York, não havia escrito um conto, não havia começado nenhum romance, nem  voltara, para valer, a algum projeto abandonado.

Queixava-se, aos amigos mais íntimos, da aridez total. Álvaro Mutis, seu amigo mais próximo, o que melhor o conhecia e quem melhor o conhece até hoje, achava que na verdade García Márquez vivia um lento e profundo processo de adaptação. Havia sofrido pelo menos três impactos: o da complexidade mexicana, o da obra de Juan Rulfo, e o do sonho e da frustração com o cinema.

Foi quando aconteceu a história, tantas vezes contada e repetida, de uma viagem de fim de semana com a família até Acapulco. Mal tinham saído da Cidade do México quando, de repente, ele manobrou bruscamente o Opel branco e voltou. É que, num relâmpago, um livro inteiro, o tão esperado, apareceu. No dia seguinte, começou a escrever "Cem anos de Solidão"


Na verdade, as coisas não ocorreram exatamente assim. Ele teve, sim, o relâmpago do livro enquanto dirigia. Mas passou o fim de semana em Acapulco, dando voltas, ansioso, totalmente embebido pelo livro, e só na manhã de uma incerta terça-feira, já de regresso à Cidade do México, sentou-se para começar a escrever. A primeira frase veio inteira, e ele conta que ao terminá-la se perguntou: "E agora? o que virá depois?" O que veio foi um manancial só, jorrando sem cessar.

Sumário

1. Discurso de Gabriel García Márquez para o Prêmio Nobel
2. Introdução
3. Cem anos de solidão
4. Árvore genealógica

Obras do Autor

O amor nos tempos do cólera
A aventura de Miguel Littín, clandestino no Chile
Cem anos de solidão
Cheiro de goiaba
Crônica de uma morte anunciada
Do amor e outros demônios
Doze contos peregrinos
Os funerais da Mamãe Grande
O general em seu labirinto
A incrível e triste história da Cândido Erêndira e sua avó desalmada
Memória de minhas putas tristes
Ninguém escreve ao coronel
Notícia de um seqüestro
Olhos de cão azul
O outono do patriarca
Relato de um náufrago
A revoada (O enterro do diabo)
O veneno da madrugada (A má hora)
Viver para contar

Obra jornalística

Vol.1 - Textos caribenhos (1948-1952)
Vol.2 - Textos andinos (1954-1955)
Vol.3 - Da Europa e da América (1955-1960)
Vol.4 - Reportagens políticas (1974-1995)
Vol.5 - Crônicas (1961-1984)

Obra infanto-juvenil

A luz é como a água
Maria dos Prazeres 
A sesta da terça-feira
Um senhor muito velho com umas asas enormes
O verão feliz da senhora Forbes

Livro: Cem anos de solidão
Autor: Gabriel García Márquez
Editora: Record
Número de páginas: 447
ISBN: 978-85-01-07889-6
Edição: 2011









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