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Crenças que limitam, mudanças que libertam

 

Quantas vezes deixamos de agir, de propor, de crescer - não por falta de capacidade, mas por conta de uma voz interna que repete, silenciosa e insistente: "Você não é bom o bastante." Essa é, segundo Louise L. Hay, uma das crenças mais profundas e recorrentes que identificou em seu trabalho terapêutico. E não é difícil reconhecer esse padrão: muitas pessoas carregam variações dessa ideia, como "não mereço" ou "não faço o suficiente". Mas...segundo quem? Com base em quais expectativas?

As crenças moldam nosso comportamento e dirigem nossas decisões - mesmo quando não estamos conscientes delas. O desafio é que, muitas vezes, elas foram formadas na infância, em contextos que não fazem mais sentindo hoje. E ainda assim, seguimos operando sob seu comando, como se fossem verdades inquestionáveis. O impacto disso na vida adulta pode ser profundo: pessoas incríveis, com talentos reais, recuando, sabotando oportunidades, travando processos de crescimento...tudo por conta de narrativas internas ultrapassadas.

Mudar, nesse caso, não significa apenas olhar para fora e buscar novos hábitos. Significa voltar o olhar para dentro e perguntar: o que estou acreditando sobre mim que já não cabe mais? A consciência é o primeiro passo para a transformação. Quando tomamos consciência de uma crença limitante, temos a chance de confrontá-la e substituir por algo mais leve, mais realista e mais empoderador. Essa é a base para mudanças significativas - em que deseja liderar a si, aos outros ou aos próprios projetos.

Em ambientes profissionais, crenças não conscientes afetam decisões, relações e desempenho. Líderes que acreditam, por exemplo, que "ser vulnerável é sinal de fraqueza" ou que "precisam dar conta de tudo sozinhos" tendem a se sobrecarregar e a não construir equipes sustentáveis. Já profissionais que acreditam que "não são criativos" ou "não têm perfil para se expor" deixam de apresentar ideias, conduzir projetos ou ocupar espaços que seriam transformadores.

O processo de planejar e gerir - seja um carreira, uma equipe ou um negócio - exige clareza sobre os filtros mentais que estão influenciando nossas escolhas. Mudar o planejamento sem revisar as crenças pode até gerar movimento, mas dificilmente gerará consistência ou sentido. Por isso, quem deseja mudanças estruturais precisa incluir no processo essa pergunta poderosa: quais histórias internas preciso reescrever para crescer com autenticidade?

No fim das contas, mudar não é apagar quem você foi. É evoluir para quem você está pronto para se tornar. E isso começa pelo que você acredita sobre si mesmo - porque é a partir daí que você vai liderar, inspirar, construir e transformar.

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